terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Adeus amigo! Até breve


Cláudio Sthepan: amigo verdadeiro, espelho para a vida



Talvez seja um problema de geração. Ou uma questão de ascendência peninsular. Pode ser a forma de criação. Não sei o que dizer. Mas, o fato é que ao longo dos meus 63, quase 64 anos, amealhei grandes amigos. Amigos mesmo. Companheiros nesta imensa viagem que é a existência. E não hesito em dizer que este é, sem dúvida, o meu maior patrimônio.

Toda esta introdução para dizer que neste final de semana perdi talvez o meu mais querido amigo. Querido e importante! Tão amigo, mas tão amigo, que mesmo afastado por quase 20 anos, bastaram algumas palavras para sentir novamente a presença, o companheirismo, o respeito e, sobretudo, o carinho. Neste sábado, meu amigo Cláudio Stephan se foi para outra dimensão.

Dizer o quê de quem foi mestre, condutor, me ensinou a jogar bola, a empinar pipa, a andar de bicicleta. A dedilhar um piano. A ouvir uma sonata de Beethoven e  uma sinfonia de Schumann.  Levou-me à primeira matiné no cine Bertioguinha. Foi espelho para a vida.

Difícil suprir tanta perda.


Clarice, Celso, Cássio e Cecília, sei que vocês estão confortados. Suas convicções são bastante fortes. Mas, a lacuna e a saudade também. 

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