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Cláudio Sthepan: amigo verdadeiro, espelho para a vida |
Talvez seja um problema de
geração. Ou uma questão de ascendência peninsular. Pode ser a forma de criação.
Não sei o que dizer. Mas, o fato é que ao longo dos meus 63, quase 64 anos,
amealhei grandes amigos. Amigos mesmo. Companheiros nesta imensa viagem que é a
existência. E não hesito em dizer que este é, sem dúvida, o meu maior
patrimônio.
Toda esta introdução para
dizer que neste final de semana perdi talvez o meu mais querido amigo. Querido
e importante! Tão amigo, mas tão amigo, que mesmo afastado por quase 20 anos,
bastaram algumas palavras para sentir novamente a presença, o companheirismo, o
respeito e, sobretudo, o carinho. Neste sábado, meu amigo Cláudio Stephan se
foi para outra dimensão.
Dizer o quê de quem foi
mestre, condutor, me ensinou a jogar bola, a empinar pipa, a andar de
bicicleta. A dedilhar um piano. A ouvir uma sonata de Beethoven e uma sinfonia de Schumann. Levou-me à primeira matiné no cine
Bertioguinha. Foi espelho para a vida.
Difícil suprir tanta
perda.
Clarice, Celso, Cássio e
Cecília, sei que vocês estão confortados. Suas convicções são bastante fortes.
Mas, a lacuna e a saudade também.
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